sexta-feira, 30 de março de 2007

Bacia do Rio São Francisco


O Rio São Francisco é o principal curso d'água da Bacia, com cerca de 2.700 km de extensão e 168 afluentes, sendo apelidado de “Velho Chico”e também de “Nilo brasileiro”(pelo motivo o qual não seca mesmo em meio ao sertão.

A Bacia do Rio São Francisco é utilizada para navegação, irrigação e produção de energia.

Os principais biomas da região são a Caatinga no nordeste da Bahia, o Cerrado entre Minas Gerais e o sudoeste baiano, e a Mata Atlântica, onde se encontram as nascentes do São Francisco na Serra da Canastra. O mesmo deságua no oceano Atlântico.

Em virtude da forte ocupação da bacia, estes biomas apresentam-se ameaçados. O principal adensamento populacional da bacia do São Francisco corresponde à Região Metropolitana de Belo Horizonte, na região do Alto São Francisco.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Camundongo transgênico vê mais cores


Mutação em gene faz camundongo enxergar tons em vermelho e pode explicar como surgiu a visão humana.


Camundongos transgênicos, com uma mutação nos genes relacionados à percepção das cores, foram capazes de enxergar mais cores do que normalmente conseguem com sua visão dicromática, que lhes permite visualizar apenas os tons em azul e amarelo, além do cinza. A equipe de Gerald Jacobs, da Universidade da Califórnia (EUA), introduziu uma mutação no cromossomo X dos roedores que os levou a produzir um terceiro fotopigmento, sensível aos comprimentos de onda mais longos da luz, em especial os tons mais próximos do vermelho. Os autores desenvolveram então uma série de testes em que as cobaias eram premiadas com uma gota de leite de soja ao distinguir entre painéis e luzes de diferentes cores. Os testes mostraram que o sistema nervoso das cobaias havia “reconhecido” os sinais enviados por esse novo fotopigmento e era capaz de distinguir todas as cores do espectro. Diferentemente do homem, que enxerga todos os tons do espectro visível, a maioria dos mamíferos só é capaz de distinguir certas cores. Os camundongos têm o que se conhece como visão bicromática (é como se só enxergassem tons de azul, amarelo e cinza), enquanto a maioria dos primatas tem visão tricromática. Esta última precisa de três tipos diferentes de moléculas sensíveis à luz – os fotopigmentos – e dos respectivos circuitos neurais necessários para interpretar esses sinais. O experimento de Jacobs mostra como podem ter ocorrido as mutações genéticas que permitiram aos ancestrais do homem distinguir todas as cores.
Agradecimentos: http://www.biolmol.net

terça-feira, 27 de março de 2007




Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema. O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório. O primeiro cenário diz respeito às questões do Brasil virtual e, o segundo, às questões do Brasil real.
O presente documento trata de uma coletânea, em ordem cronológica, dos textos sobre a Transposição do Rio São Francisco elaborados pelo pesquisador João Suassuna na última década, representando a sua contribuição à hidrologia nordestina, com a discussão do assunto através da fundamentação em fatos concretos, com alternativas e soluções em torno de questões que ainda se arrastam no esquecimento e, quiçá, na ignorância do povo, tudo no contexto do Brasil real.
Existindo o alerta às limitações do rio São Francisco para o atendimento à navegação, geração de energia, irrigação e abastecimento das populações sedentas do Nordeste, torna-se evidente a necessidade da realização de um planejamento hidráulico em sua bacia hidrográfica, de forma a possibilitar as subtrações volumétricas pretendidas.
Finalmente, com a divulgação desse trabalho, a Fundação Joaquim Nabuco não poderá vir a ser acusada, no futuro, de ser omissa perante os problemas que por ventura venham a existir com a transposição do São Francisco nos moldes atualmente previstos. Esse assunto é considerado por todos como de extrema importância para os desígnios da região.

segunda-feira, 26 de março de 2007

Combustivel Alternativo



O Biodiesel refere-se a um combustível alternativo ao diesel, renovável e biodegradável, obtido unicamente a partir da reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um alcool na presença de um catalisador. Esta reação química recebe o nome de transesterificação.

Entende-se que um combustível biológico integral, seja um combustível renovável de origem animal ou vegetal, que pode ser usado em substituição nos mesmos maquinismos que consomem o óleo diesel destilado do petróleo ou, afim de garantir a exploração integral da prospecção petrolífera sob a crosta terrestre adicionado ao esgotável, sendo que nesse caso refere-se ao nome de um incentivo e não ao combustível.

O biodiesel pode ser usado misturado ao óleo diesel proveniente do petróleo em qualquer concentração, sem necessidade de alteração nos motores Diesel já em funcionamento, porém em alguns motores antigos no Brasil necessitam de alterações.

A concentração de biodiesel é informada através de nomenclatura específica, definida como BX, onde X refere-se à percentagem em volume do biodiesel. Assim, B5, B20 e B100 referem-se, respectivamente, a combustíveis com uma concentração de 5%, 20% e 100% de biodiesel (puro).

O consumo deste no lugar do óleo diesel baseado no petróleo pode claramente diminuir a dependência ao petróleo (a chamada "petrodependência"), contribuir para a redução da poluição atmosférica, já que contém menores teores de enxofre e outros poluentes, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras atividades econômicas e, desta forma, promover a inclusão social.

Pantanal


O Pantanal é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km², com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica. Pelas suas características e importância esta área foi reconhecida pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera, por ser uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais da Terra.A palavra pântano significa "terra encharcada,muito úmida".É sinônimo de charco ou paul.

sexta-feira, 23 de março de 2007

Bacia Amazônica


É legal falarmos do assunto começando a explicar o que é uma bacia. Bacia é um conjunto de rios de uma rede de drenagem. Simplificando: bacia é um conjunto de rios que “banham” determinada região.

A Bacia Amazônica é a maior bacia hidrográfica do Brasil e do mundo, com o maior rio do mundo, com o maior volume de água em sua foz, que se localiza na cordilheira dos Andes, Peru, onde é caracterizado pelo regime nival, isto é, o rio é abstecido por “neve derretida”. No Brasil, esta bacia faz uso do regime pluvial (abastecido por chuvas). Sua rede de drenagem drena aproximadamente 50% do país e abriga 70% das águas superficiais do país. Possui rios de planalto com predomínio de rios de planice, importantes para a navegação.

A bacia Amazônica desempenha importante papel na economia transporte regional pelo fato de que tem predomínio de rios de planice, caracterizado por ter águas “calmas”. Apesar de seu volume de água, apenas 7% da população brasileira vive na região.

quinta-feira, 22 de março de 2007



Chamamos de vulcanismo os fatos e fenômenos geográficos relacionados com as atividades vulcânicas, através dos quais o magma do interior da terra chega à superfície. Nos pontos de contato entre diferentes placas, onde a crosta terrestre é menos estável, ocorrem erupções vulcânicas. As erupções vulcânicas formam o edifício vulcânico, que é uma montanha onde se distinguem a cratera e a chaminé vulcânica. A cratera é a boca do edifício formada pela explosão.


Pela chaminé vulcânica, o magma (sob a forma de lava vulcânica), gases, cinzas, e lapilli, procedentes do interior da terra, atingem a superfície. Portanto, o topo da chaminé nada mais é do que a cratera vulcânica, como pode se ver na figura (anexos). É preciso lembrar que as erupções vulcânicas não ocorrem só na terra. Ocorrem também nos oceanos. São as chamadas erupções submarinas. A pouca profundidade, elas são explosivas. Nesse caso, cinzas e fragmentos de lava atingem grande altitude e se tornam visíveis acima do nível do mar.


As maiores profundidades, a pressão da água oceânica não permite erupções explosivas. Nos dois casos, a água faz as lavas esfriarem rapidamente. Nas áreas onde ocorreram erupções vulcânicas, formam-se planaltos basálticos. É por isso que geralmente essas áreas são densamente povoadas. Os solos que resultam da decomposição das rochas vulcânicas são muito férteis. O que sempre atraiu o ser humano em sua luta pela sobrevivência.


quarta-feira, 21 de março de 2007

Ursinho polar órfão não será sacrificado


O filhote de urso polar que há quatro meses caiu nas graças do povo alemão não será sacrificado como queriam alguns ativistas de direitos animais, garantiram os veterinários do Jardim Zoológico de Berlim.
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Batizado de Knut, a bolinha de pêlos brancos que ganhou espaço nos jornais e televisões de todo mundo, foi rejeitado por sua mãe logo depois de nascer e passou a ser criado por humanos. Isso levou muitos especialistas a pedir eutanásia para um animal que, segundo eles, está se acostumando demais com a convivência com os seres humanos.
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O ursinho virou celebridade depois de quase ter morrido quando sua mãe, uma ex-ursa circense em cativeiro no zoológico de Berlim, se recusou a alimentá-lo sem qualquer razão aparente.
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Seu irmão gêmeo, também rejeitado, não sobreviveu. Desde então, o tratador de animais Thomas Dörflein tem cuidado do bichinho.
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O caso despertou o interesse da mídia, que tem acompanhado a recuperação do Knut. Um canal da tv alemã, inclusive, vem seguindo os passos do animal desde dezembro passado. Knut já tem um blog na internet e vai ganhar um programa de tv a partir de sábado.
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A polêmica gerada em torno do futuro do animal se deu com a publicação de opiniões de especialistas e ativistas que acreditam que Knut deve ser sacrificado. "O zoológico deve matar este urso", afirmou Frank Albrecht, ativista alemão de defesa de animais. Segundo ele, Knut sofrerá de "problemas de comportamento durante toda a sua vida".
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Para Albrecht, "o contato com as mãos humanas não é bom para o urso e representa uma grave infração à lei do mundo animal". O principal argumento das associações de defesa dos animais é que Knut, nascido em dezembro passado, está cada dia mais próximo dos seres humanos, dessa forma ele não conseguirá se desapegar de seus tratadores quando for grande e perigoso e, com isso, jamais se entrosará com outros ursos. Mas outros especialistas não demoraram a reagir. André Schüle, veterinário responsável pelo zoológico de Berlim, protestou: "Estas meias-verdades reunidas me deixam furioso!".
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No verão passado, um outro urso esteve sob os holofotes da mídia durante muitas semanas porque ele vagava entre a Baviera (sul da Alemanha) e a Áustria. Chamado de Bruno pela imprensa, ele foi morto depois de três semanas de buscas, quando as autoridades concluíram que ele representava um perigo à população.

Ate Mais Galera !
Saiba Mais Em: http://g1.globo.com/

terça-feira, 20 de março de 2007

Barragem


Uma barragem, açude ou represa, é uma barreira artificial, feita em cursos de água para a retenção de grandes quantidades de água. A sua utilização é sobretudo para abastecer de água zonas residenciais, agrícolas, industriais, produção de energia eléctrica (energia hidráulica), ou regularização de um caudal.

História:

As barragens foram, desde o início da história da Humanidade, fundamentais ao desenvolvimento. A sua construção devia-se sobretudo à escassez de água no período seco e à consequente necessidade de armazenamento de água, feito em barragens executadas de forma mais ou menos empírica.

A nível mundial, algumas das barragens mais antigas de que há conhecimento situavam-se, por exemplo, no Egipto, Médio Oriente e Índia. Na Índia que apareceram barragens de aterro de perfil homogéneo com descarregadores de cheias para evitar acidentes provocados pelo galgamento das barragens. Com a Revolução Industrial, houve a necessidade de construir um crescente número de barragens, o que permitiu o progressivo aperfeiçoamento das técnicas de projecto e construção. Apareceram então as primeiras barragens de aterro modernas, assim como as barragens de betão.

Tipos de barragem:

As barragens são feitas de forma a acumularem o máximo de água possível, tanto através da chuva como tambám pela captação da água caudal do rio existente. Faz-se a barragem unindo as duas margens aprisionando a água na albufeira. As barragens são muito importantes para o mundo moderno, pois são elas que permitem que haja água potável canalizada nas grande metrópoles mundiais. Contudo, toda a zona onde a barragem e a sua albufeira se encontram e também a área circundante, nomeadamente a jusante, por onde o rio passava, é afectada. É por esse facto que antes de se construir uma barragem é necessário fazer estudos de impacto ambiental. Dessa forma, a barragem deixa passar um caudal ecológico que tem como função preservar os ecossistemas já existentes no rio e respectivas margens.

A construção de uma barragem tem sempre de passar por quatro etapas fundamentais: o projecto, a construção, a exploração e a observação. No projecto é determinado, após estudos no local e estudos relativos à rentabilidade da barragem, o tipo de barragem a construir. Desta forma, podemos dividi-las em dois grupos essenciais relativamente ao material de que são constituídas:

• Barragem de aterro

• Barragem de betão

domingo, 18 de março de 2007

Água


A água é uma substância líquida que parece incolor a olho nu em pequenas quantidades, inodora e insípida, essencial a todas as formas de vida, composta por hidrogénio e oxigénio.

É uma substância abundante na Terra, cobrindo cerca de três quartos da superfície do planeta, encontrando-se principalmente nos oceanos e calota polares, mas também noutros locais em forma de nuvens, água de chuva, rios, aquíferos ou gelo. A fórmula química da água é H2O.

A água possui muitas propriedades incomuns que são críticas para a vida: é um bom solvente e possui alta tensão superficial .

Como uma molécula polar estável na atmosfera, desempenha um papel importante como absorvente da radiação infravermelha, crucial no efeito estufa da atmosfera. A água também possui um calor específico peculiarmente alto , que desempenha um grande papel na regulação do clima global.

A água dissolve vários tipos de substâncias polares e iónicas, como vários sais e açúcar, e facilita sua interação química, que ajuda metabolismos complexos.

Apesar disso, algumas substâncias não se misturam bem com a água, incluindo óleos e outras substâncias hidrofóbicas. Membranas celulares, compostas de lipídios e proteínas, levam vantagem destas propriedades para controlar as interações entre os seus conteúdos e químicos externos. Isto é facilitado pela tensão da superfície da mesma.

sábado, 17 de março de 2007

Bacia Araguaia – Tocantins


Esta bacia drena aproximadamente 9,5% do território nacional. Seus principais rios nascem no estado de Goiás e no Bico do papagaio (TO), onde o Tocantins recebe seu principal afluente, o rio Araguaia. Em terras paraenses, o Tocantins deságua no Golfão Amazônico, onde se localiza a ilha de Marajó. Por apresentar longos trechos navegáveis, essa bacia é utilizada para escoar parte da produção de grãos (destaque para a soja) das regiões que banha. A usina hidrelétrica de Tucuruí, a segunda maior do país, foi construída no rio Tocantins e atende às necessidades de consumo de energia do Projeto Carajás, no Pará.
A bacia Araguaia – Tocantins drena 767.000 km², dos quais 343.000 km² correspondem à bacia do rio Tocantins, 382.000 km² ao Araguaia (seu principal afluente) e 42.000 km² ao Itacaiunas (o maior contribuinte do curso inferior). Limitado pelas bacias do Paraná – Paraguai (Sul), do Xingu (Oeste), do São Francisco (Leste) e Parnaíba (Nordeste), o rio Tocantins, o tributário mais a sudeste da Bacia Amazônica, integra a paisagem do Planalto Central, composta por cerrados que recobrem 76% da bacia. O curso inferior do rio Tocantins e o rio Itacaiunas são cobertos por floresta amazônica. Entre estas duas grandes regiões, a bacia cruza uma zona de transição, com ambientes pré-amazônicos.
Os rios Tocantins e Araguaia são bastante diferentes. O rio Tocantins é do tipo canalizado, com estrita planície de inundação. Nasce no escudo brasileiro e flui em direção Norte por cerca de 2.500 km até desaguar no estuário do Amazonas (Baía de Marajó), nas proximidades de Belém. Os principais formadores do rio Tocantins são os rios Paranã e Maranhão. Este último nasce na Reserva Biológica de Águas Emendadas, no Distrito Federal, onde as bacias amazônica, do Paraná e do São Francisco permanecem em comunicação. Corredeiras e cachoeiras são os hábitats mais comuns ao longo de seu curso: dominam a paisagem do curso superior, encontram-se espalhadas no curso médio e formavam um importante hábitat reprodutivo no curso inferior, hoje submerso pela represa de Tucurui. As lagoas marginais são raras no rio Tocantins, mas integram importantes planícies de inundação no seu curso superior, na confluência com o Araguaia e logo abaixo na represa de Tucurui.
O rio Araguaia nasce nos contrafortes da Serra dos Caiapós e flui quase paralelo ao Tocantins por cerca de 2.115 km. Apesar de ser um rio de planície, apresenta quatro trechos de cachoeiras e corredeiras. Nos trechos de planície, encontram-se a Ilha do Bananal (a maior ilha fluvial do mundo) e um número incontável de lagoas marginais. Durante a época de cheia, a enorme planície inundada integra as águas do rio Araguaia às de seus principais afluentes, Rio das Mortes e Cristalino, formando a paisagem mais notável da bacia.
O regime hidrológico da bacia é bastante definido. No rio Tocantins, a época de cheia estende-se de outubro a abril, com pico em fevereiro, no curso superior, e março, nos cursos médio e inferior. No Araguaia, as cheias são maiores e um mês atrasadas em decorrência do extravasamento da planície do Bananal. Ambos os rios secam entre maio e setembro, com picos de seca em setembro. Os rios da bacia correm sobre solos pobres em nutrientes e foram classificados como rios de águas claras.
Cerca de 300 espécies de peixes já foram identificadas na bacia. Algumas são típicas da Amazônia central, embora espécies dominantes naquela região, como o tambaqui, não ocorram. No curso superior ocorrem algumas espécies não amazônicas, das quais a tubarana (Salminus hilarii) é o exemplo mais conhecido. A bacia Araguaia – Tocantins também apresenta muitas espécies endêmicas, principalmente no curso superior. De modo geral, há uma diminuição da abundância e diversidade de peixes da foz em direção as cabeceiras, relacionadas principalmente à ausência de áreas de inundação.
O rio Araguaia, entre Aruanã e Luiz Alves, recebe anualmente cerca de 18.000 pescadores amadores. As principais espécies capturadas pela pesca amadora são pacu caranha, matrinxã, pirarucu, piaus, pacus, sardinha, corvina, traíra entre os peixes de escama; e, filhote, cachara, barbado, pirarara, jaú, mandubé, surubim chicote, bico de pato, mandi entre os peixes de couro. O rio Tocantins também já é um destino de pescadores amadores. O reservatório de Tucuruí, no baixo Tocantins, promove anualmente o Torneio de Pesca da Amazônia – TOPAM, e o recém formado reservatório de Serra da Mesa, no alto Tocantins, está atraindo grande número de pescadores amadores. Outros reservatórios estão previstos para a bacia, principalmente no rio Tocantins.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Cordilheira dos Andes




A Cordilheira dos Andes é uma vasta cadeia montanhosa formada por um sistema contínuo de destas ao longo da costa ocidental da América do Sul (que compreende desde a Venezuela até a Patagônia, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia e Venezuela).
A cadeia montanhosa possui aproximadamente 8.000 quilômetros de extensão e, em seus trechos mais largos, 160 quilômetros do extremo leste ao oeste. Sua altitude média gira em torno de quatro mil metros e seu ponto culminante é o pico do Aconcágua, com 6962 metros.
Nos territórios da Colômbia e da Venezuela a cordilheira se ramifica e se prolonga, por pouco não tocando o Mar do Caribe. Em sua parte meridional, este serve de longa fronteira natural entre Argentina e Chile. Na zona central, os Andes se alargam, dando origem a um planalto elevado conhecido como Altiplano. O Altiplano é compartilhado pela Bolívia, Peru e Chile. A cordilheira volta a estreitar-se no norte do Peru e se alarga novamente na Colômbia para estreitar-se e dividir-se ao entrar na Venezuela.
Devido à extensão no sentido dos meridianos, os Andes incluem zonas climáticas distintas. O clima da (clima tropical) zona tem variação constante, assim como a sua vegetação. O clima frio com freqüentes nevascas em altitude é predominante.

quinta-feira, 15 de março de 2007

Mata ciliar


Mata ciliar ou Mata de galeria é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como um espécie de "cílio", que protege os cursos de água do assoreamento.
A mata ciliar é encontrada ao longo do curso dos rios e tem uma fisiologia dos diversos biomas existentes mesmo não estando diretamente ligada a eles. As espécies arbóricas apresentam diferenciações sutis que só são percebidas por um bom especialista em Taxonomia. Essas formações arbóricas variam de acordo com a região onde se encontram e a vegetação que predomina no local. Podendo ser encontradas do norte ao sul do Brasil, apresentam uma notável biodiversidade arbórica. “... todas essas florestas associadas a curso d’água tem uma estrutura e funcionalidade ecossistemática, aparentemente similar. No entanto elas diferem fundamentalmente entre si, pela sua composição taxonômica, conforme o domínio a região e até a altitude em que são encontradas...".

quarta-feira, 14 de março de 2007

Clone de celulas tronco de pele


A clonagem de camundongos a partir de células-tronco de folículos capilares foi conseguida por um grupo de cientistas nos Estados Unidos. De acordo com os autores do estudo, as células, localizadas pouco abaixo da pele, representam uma fonte abundante e acessível de material para clonagem.

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A clonagem de animais tem sido conseguida por meio do uso dos núcleos de diversos tipos de células, embora em todos os casos a eficiência tenha sido muito baixa. Especula-se que as células-tronco, por serem inerentemente indiferenciadas, poderiam representar doadores eficientes para a replicação nuclear.

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Essa possibilidade foi examinada pelo grupo liderado por Peter Mombaerts, no Laboratório de Biologia do Desenvolvimento e Neurogenética do Instituto Médico Howard Hughes, em Nova York. Os cientistas avaliaram as taxas de sucesso da clonagem de células da pele, incluindo células-tronco do folículo capilar.

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Embora a eficiência na clonagem dos vários tipos de células se mantivesse nas taxas típicas observados em outros casos, os pesquisadores descobriram que o sucesso entre doadores masculinos foi maior. Entre os tipos de células, as células-tronco de folículo capilar se mostraram as de melhor sucesso, com eficiência de 5,4% dos casos entre camundongos machos.

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Os resultados da pesquisa serão publicados esta semana no site e em breve na versão impressa dos Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas).

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Segundo os autores do estudo, além da eficiência as células-tronco têm duas outras vantagens: são relativamente fáceis de serem obtidas e são simples para injetar, uma vez que têm núcleos menores.

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“Os resultados destacam a pele como uma fonte de células-tronco facilmente acessível, cujo núcleo pode ser reprogramado para o estado pluripotente pela exposição ao citoplasma de oócitos não fertilizados”, concluíram. Ou seja, a pele representa uma boa alternativa para pesquisas futuras envolvendo clonagem de animais.


Agradecimentos a Biomol.net

segunda-feira, 12 de março de 2007

Coração: O Músculo que não descansa


O coração é um órgão muscular oco que bombeia o sangue de forma que circule no corpo. Ocorre a partir dos anelídeos, menos nos equinodermas.

A partir dos répteis crocodilianos surge o forâmen de Panizza, uma barreira fisíca ventricular que impossibilita a mistura de sangue venoso com o arterial, dividindo o coração em duas cavidades, direita e esquerda, cada qual com outras duas cavidades, átrio e ventrículo, separadas por válvulas, sendo tricúspide do lado direito e do lado esquerdo, bicúspide ou mitral. Por esse motivo esses animais possuem circulação dupla e completa.

Nos seres humanos o percurso do sangue bombeado pelo coração através de todo o organismo é feito em aproximadamente 45 segundos em repouso.

Neste tempo o órgão bombeia sangue suficiente a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando assim, oxigênio e nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.

Nossa circulação é considerada Dupla, pois em um ciclo completo o sangue percorre duas vezes o coração, Fechada pois o sangue percorre todo o corpo do individuo no interior de vasos sanguineos e Completa, porque o sangue arterial (rico em oxigênio) não se mescla ao sangue venoso (rico em gás carbonico).

sábado, 10 de março de 2007

Bactérias


As bactérias são os seres vivos mais simples do ponto de vista estrutural, e de menor tamanho, podendo ser conhecidas também como micróbios. As bactérias são microorganismos unicelulares, procariontes, ealgumas causam doenças. São abundantes no ar, no solo e na água e na sua maioria inofensivas para o ser humano, sendo algumas até benéficas.
Por serem microrganismos procariontes, não apresentam um núcleo definido, estando o seu material genético compactado e enovelado numa região do citoplasma chamada de nucleóide. As bactérias apresentam uma membrana plasmática recoberta por uma parede celular. Diferente das células eucarióticas, nas bactérias não aparecem organelas delimitadas por membranas. O tamanho das bactérias pode variar de 0,2 a 5,0 micrômetros.
A membrana plasmática recobre o citoplasma da célula bacteriana e tem a mesma estrutura daquelas encontradas nos organismos eucariontes. Na membrana encontramos uma estrutura típica, uma invaginação da membrana plasmática, denominada de mesossomo. O mesossomo parece ter um papel importante durante a duplicação e divisão bacteriana.
As bactérias se reproduzem por divisão celular ou fissão binária. Durante este processo ocorre a duplicação do DNA seguido da divisão da célula bacteriana em duas células filhas. Esta divisão se dá devido a formação de um septo que começa a crescer para o interior da célula a partir da superfície da parede celular. As bactérias causadoras de doenças denominam-se patogênicas.
A parede celular das bactérias é uma estrutura rígida e é formada por um complexo mucopeptídico, que dá a forma à bactéria. A cápsula, presente principalmente em bactérias patogênicas é formada por polissacarídeos e tem uma consistência de um muco. Tal estrutura mucosa confere resistência às bactérias patogênicas contra o ataque e englobamento por leucócitos e outros fagócitos, protegendo-as de possíveis rupturas enzimáticas ou osmóticas.

sexta-feira, 9 de março de 2007

Anomalias humanas referentes aos cromossomos sexuais


Cada animal possui um número de pares de cromossomos específico. Os seres humanos possuem em suas células diplóides (representadas por 2n), isto é; que têm o dobro do número de cromossomos típico dos gametas normais, 23 pares de cromossomos (46 ao total). Destes, são 22 pares responsáveis por definir características físicas e apenas 1 par pelo sexo (feminino ou masculino).

As nossas células haplóides (representadas por n) são unicamente os gametas (óvulos e espermatozóides). Este tipo de célula que dão origem posteriormente aos fetos quando "fundidas". Os óvulos são obrigatoriamente X, enquanto os espermatozóides, responsáveis pela definição do sexo, podem ser X (feminino) ou Y (masculino). Neste contexto, entram as anomalias.

Quando uma célula diplóide é indevidamente formada, esta dará origem a células haplóides “defeituosas”. Observe:

Células diplóides Células haplóides

2AXX ......................................AXX
.......................................A0

2AXY.
.....................................AX
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.....................................AY

Algumas anomalias no sexo:

feminino:

Síndrome da Super Fêmea

características: é férfil e raramente apresenta anormalidades mentais.

Síndrome de Turner

características: pescoço alado, caracteres sexuais não definidos. São estéreis e possuem baixo Q.I..

masculino:

Síndrome do Y Duplo

características: estatura elevada, comportamento agressivo.

Síndrome de Klinefelter

características: caracteres sexuais secundários femininos. Apresenta ginecomastia (crescimento de seios) e é estéril.

quinta-feira, 8 de março de 2007



Maremoto
O maremoto é um fenômeno que se origina como efeito secundário de outro que ocorre nos oceanos, o terremoto. Quando o abalo sísmico têm como epicentro de atividade um oceano, ele dará origem ao Maremoto.
Isso está relacionado com o fato de que o volume das águas oceãnicas venham a ser agitadas com o movimento da placa tectônica da qual se componha o Oceano em questão. O volume das águas quando agitado acaba provocando ondas que se deslocam semelhantes às que seriam percebidas pelo deslocamento do ar para os tremores de terra em superfície, mas que são evidentemente muito menos sensíveis (em geral, quando o tremor é de pouca intensidade, algumas pessoas sentem um leve mau estar, quando maior não se consegue perceber pela instabilidade do solo). Na verdade, ele é o resultado direto da ação de uma massa sobre outra, ou seja, da massa física para com a líquida, melhor desenvolvida e mais ativa do que a relação sólido-gasosa (continentes-massa de ar).
Deste modo, ao se iniciar com os tremores da placa oceânica, o Maremoto irá desenvolver ondas que se dirigem para os litorais que ao serem atingidos o observam na forma de ondas elevadas.

quarta-feira, 7 de março de 2007

Anticorpo Contra HIV


Um passo importante na busca por uma vacina contra o HIV acaba de ser dado. Um grupo de 16 cientistas de diversas instituições de pesquisa nos Estados Unidos conseguiu obter um retrato em nível atômico do momento exato em que um anticorpo capaz de neutralizar o HIV gruda e age em uma determinada parte do vírus.
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O registro é particularmente importante por colocar em destaque uma região frágil de um vírus conhecido por sua capacidade de defesa. Os resultados do estudo estão publicados na edição de 15 de fevereiro da Nature. Segundo a revista, a descoberta pode ser explorada no desenvolvimento de futuras vacinas contra o organismo causador da Aids em humanos.
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Além de ter uma membrana que protege seu material genético de ataques, o HIV está sempre um passo à frente do sistema imunológico humano pela capacidade de mudar de forma e de sofrer mutações. Mas algumas partes do vírus devem permanecer as mesmas, de modo que ele possa se agarrar e invadir células.
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Uma dessas regiões é o gp120, uma glicoproteína por meio da qual o HIV se liga a outra proteína, a CD4, localizada nas células hospedeiras. A união do gp120 com a CD4 forma o caminho da invasão e é justamente esse um dos alvos dos cientistas na busca por uma vacina.
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No novo estudo, o grupo liderado por Peter Kwong, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, um dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos Estados Unidos, produziu moléculas gp120 estáveis para serem reconhecidas pelos anticorpos.
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Em seguida, examinou detalhadamente a ligação de um anticorpo (o b12) à glicoproteína e verificou que a orientação e o local de contato eram semelhantes aos da CD4. Essencialmente, os cientistas descobriram que o ponto de contato inicial do CD4 é uma área frágil do gp120 e um ponto de reconhecimento para o b12.
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“Criar uma vacina contra o HIV é um dos maiores desafios científicos de nosso tempo. Esse estudo acaba de revelar um buraco na armadura do HIV e, por conseqüência, abriu uma nova avenida para que possamos vencer o desafio”, disse Elias Zerhouni, diretor do NIH, em comunicado da instituição.
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Em 1998, Kwong liderou o grupo que publicou a primeira imagem em raio X do momento em que o gp120 entra em contato com o CD4. A imagem tem sido muito usada desde então por pesquisadores por revelar áreas do vírus com potencial para se tornem alvos de drogas.
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segunda-feira, 5 de março de 2007

Rio São Francisco: Solução ou Problema?


A realidade hídrica, principalmente nos aspectos atinentes à oferta e uso das águas, é tema que, historicamente, tem marcado o debate sobre o Semi-árido.


Essas preocupações têm sido enfocadas nos estudos da Fundação Joaquim Nabuco nos últimos anos e os esforços de seus pesquisadores vêm-se concentrando na busca da compreensão da relação existente entre o solo, a água e as plantas e sua importância para a população.

Após o agravamento da crise do abastecimento hídrico do Nordeste no ano de 1999, a transposição do rio São Francisco passou a ser vista como a única alternativa de solução do problema. Atualmente, existem dois cenários bem definidos com relação ao tema.

O primeiro é o cenário do imediatismo, caracterizado pela ânsia de fazer chegar água, a todo custo, nas torneiras da população (pensamento muito comum na classe política), sem haver, no entanto, a preocupação com as conseqüências impostas ao ambiente ao se adotar essa alternativa e o segundo é o cenário da ponderação, caracterizado por preocupações constantes (principalmente na classe técnica) com relação às limitações das fontes hídricas na condução do processo transpositório

domingo, 4 de março de 2007

Poluição




A Poluição pode ser definida como a introdução no meio ambiente de qualquer matéria ou energia que venha a alterar as propriedades físicas ou químicas ou biológicas desse meio, afetando, ou podendo afetar, por isso, a "saúde" das espécies animais ou vegetais que dependem ou tenham contato com ele, ou que nele venham a provocar modificações físico-químicas nas espécies minerais presentes. Tomando como base a espécie humana, tal definição, aplicada às ações praticadas pela espécie humana, levaria à conclusão de que todos os atos oriundos desta espécie são atos poluidores; o simples ato de respirar, por exemplo. A fim de que se estabelecessem limites para considerar o que, dentro do razoável, fosse considerado como poluição, foram estabelecidos parâmetros e padrões. Os parâmetros para indicar o que está poluindo e os padrões para quantificar o máximo permitido em cada parâmetro.

A água é o constituinte mais característico da Terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez o recurso mais precioso do noso planeta. Alguns historiadores já dizem que poderá haver uma Terceira Guerra Mundial, e o motivo: ÁGUA!!!
Ilustrando esta essencialidade da água: "Um certo indivíduo está em um deserto e necessita de água. Neste caso,a água é tão importante que este individuo deixa qualquer riqueza que possua e passa a querer a água antes de qualquer outra coisa". Este é chamado pelos economistas pelo nome de conceito marginal
Matematicamente falando, cerca de 2/3(1,35 milhões de quilômetros cúbicos ) da Terra é composto por água. Sendo 97,5% da água do planeta é salgada e está em oceanos e mares, 2,493% é doce mas se encontra em geleiras ou regiões subterranes(aquiferos), de deficil acesso. Apenas 0,007% da água doce é encontrada em rios, lagos e na atmosfera, de facil acesso para o consumo humano. E é ridiculo pensar no quanto do nosso bem desperdiçamos...

sábado, 3 de março de 2007

Mata Atlântica


A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.

O grande destaque da mata original era o pau-brasil, que deu origem ao nome do nosso país. Alguns exemplares eram tão grossos que três homens não conseguiam abraçar seus troncos. O pau-brasil hoje é quase uma relíquia, existindo apenas alguns exemplares no Sul da Bahia.

Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.

Área total original: aproximadamente 1,3 milhão de km2.
Área total atual: aproximadamente 52.000 Km2.

A Mata Atlântica compreende a região costeira do Brasil. Seu clima é equatorial ao norte e quente temperado sempre úmida ao sul, tem temperaturas médias elevadas durante o ano todo e não apenas no verão. A alta pluviosidade nessa região deve-se à barreira que a serra constitui para os ventos que sopram do mar. Seu solo é pobre e a topografia é bastante acidentada. No inteiror da mata, devido a densidade da vegetação, a luz é reduzida.

Há uma importante cadeia de montanhas que acompanham a costa oriental brasileira, desde o nordeste do Rio Grande do Sul até o sul do estado da Bahia. Ao norte as maiores altitudes se encontram mais para o interior do país, mas, nas regiões do norte do estado de Alagoas, todo estado de Pernambuco e da Paraíba, e em pequena parte do Rio Grande do Norte temos altitudes de 500 a 800 metros que estão próximas ao mar. Em São Paulo é conhecida como Serra do Mar e em outros estados tem outros nomes. Sua altitude média fica ao redor dos 900 metros. Em certos trechos é bastante larga, mas em outros é muito estreita. Afasta-se do mar em alguns pontos, se aproximando dele em outros.
Calcula-se que na Mata Atlântica existam 10 mil espécies de plantas que contém uma infinidade de espécies de cores, formas e odores diferentes. Nela se encontra jabuticabas, cambuás, ingás, guabirobas e bacuparis. Plantas como orquídeas, bromélias, samambaias, palmeiras, pau-brasil, jacarandá-da-bahia, cabreúva, ipês, palmito.

quinta-feira, 1 de março de 2007


Montanha é um acidente geográfico. A uma sequência de montanhas chama-se cordilheira. Uma montanha tem imponência e altitude bastante superiores a uma colina, embora não exista uma altitude específica para essa diferenciação. Assim, cada autoridade no assunto assume valores convenientes, embora a montanha seja tipicamente escarpada, de grande inclinação e com sobreposição de relevos.
A superfície do planeta Terra é 24% montanhosa; 10% da população mundial vive em terreno montanhoso. A maior parte dos grandes rios nascem em montanhas.
Elas se destacam por apresentar altitudes superiores às das regiões vizinhas. As montanhas mais elevadas resultam de dobramentos, isto é, de forças internas que provocaram enormes dobras nas rochas.
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